segunda-feira, 8 de abril de 2013

Capitulo Novo .. ULM

Olá meninas ,,

Mais um capitulo novinho pra vocês, dessa vez não ouve tanta demora, espero de coração que gostem :)

Eee .. muito obrigada a todas que deixaram reviews no capítulo passado:

Lili Swan
Sisters Love
Vanessa Gregório
Janine Oliveira
Anna Cândida
Dany
Iolanda
Clois.

Vocês continuam sendo lindas e maravilhosas! *.*
Obrigada Obrigada mesmoo amores!


Stay Beautiful
Nanda B.

domingo, 7 de abril de 2013

Uma Linda Mulher - 2ª Temp. - Esclarecimentos.





It's down to this
Está tudo para baixo
I've got to make this life make sense
Eu tenho que fazer minha vida fazer sentido
Can anyone tell what I've done
Alguém pode dizer o que eu fiz?
I miss the life
Eu senti falta da vida
I miss the colours of the world
Eu senti falta das cores do mundo
Can anyone tell where I am
Alguém pode dizer onde eu estou?




Away from The Sun - 3 Doors Down.

























A algazarra seguia na porta de sua casa. Edward mirou a escada.

Não se mova Edward. Negou com a cabeça, se sentando no sofá. 
Não se mova e a deixe raciocinar, antes que te mate com o primeiro olhar.

Ele deu uma boa olhada a sua volta; a casa estava uma bagunça, com coisas espatifadas no chão, fora o cheiro forte de vodka. Respirou fundo, mentalizando perfeitamente o que iria fazer.

Primeiro, se levantou, caminhando até o escritório e ligou o computador, acessando sua conta bancária. Deixou naquela página, pegando outro copo de vodka pura. A hora se passou e ele permaneceu no lugar que estava de frente a janela, observado o céu fúnebre, com as mãos metidas no bolso. Ouviu uma batida forte e, logo em seguida, um código que denunciava que era um de seus seguranças.

Ele se encaminhou até a ponta da escada, desativando a tranca e o alarme e, logo depois, a porta foi fechada em outra batida. E das cinzas da cozinha James surgiu com um envelope nas mãos e aquele sorriso tolo no rosto.


James – Bonita a casa... – sentou-se no sofá, deixando as fotos em cima da mesinha torta de centro. Edward o seguiu com uma expressão indecifrável no rosto e sentou a frente de James, na poltrona – Parece um pouco estressado desde a última vez em que nos vimos. 
Ed – Reze para que a minha mulher não desça e te veja aqui, é capaz de morrer de desgosto. 
James – Que exagero! Comparado com a vida que a Bella levava naquele fim de mundo, ela está muito bem por aqui... Acho até que do jeito que te olha gosta de você. Quem diria aquela coisa tão frágil e doce, uma prostituta! – Edward engoliu a vontade de pegar James pelo pescoço e o sufocar até a morte – Foi difícil a ver como a boa mãe, que cozinhava na véspera de Ano Novo. Eu mal podia acreditar quando ela atendeu a porta. 
Ed – Como conheceu Tânia?

James – Tânia tinha entrado em contato comigo por telefone. Que seja do começo? Logo depois que Bella partiu, eu me mudei para capital, procurando por ela, não a encontrei... Achei um emprego de Free Lance para me sustentar e aqui estou hoje, mas, é claro, alguns degraus mais alto! – soltou um sorriso irritante – Tânia me procurou na semana do ano novo dizendo que tinha umas fotos que me dariam uma vida nova! – gargalhou ironicamente – Eu mal pude acreditar quando vi que era a minha doce namorada fugida! Decidi eu mesmo conferir a história. Liguei para Ângela e Ben dizendo que estava com saudades, uma rápida visita a casa da tia Renée e lá estava a Dama do Imperador. – negou com a cabeça – Tenho acompanho a vida de vocês com os tabloides. Confesso que fiquei feliz por Bella ter sido alguém na vida, o escândalo dos pais dela quase a destruiu. Mas, de qualquer maneira, analisei a situação... E os estragos que eu poderia fazer entregando essas fotos ao meu chefe. Sabe? Acho que ainda tenho um pouco de consideração por pessoas como vocês. Se não fosse Bella naquelas fotos, elas estariam no noticiário há duas horas atrás.

Edward sentiu seu estomago embrulhar, sabia que havia algo de errado com aquele homem na primeira vez que havia o visto.

Ed – Está tudo pronto para a transferência. – engoliu o orgulho, um passo em falso e estaria tudo acabado – Mais uma coisa... – James o mirou completamente tranqüilo – Sabia que Tânia era da família?

James – Não. Pensei que era uma fanática por você, isso acontece com freqüência na mídia, Edward, piranhas malucas que têm casos com grandes empresários e depois tem obsessão por acabar com a vida deles... Não foi legal mentir para a Bella, mas é meu trabalho, você sabe! – piscou para Edward, que sentiu vontade, mais uma vez, de vomitar. Dirigiram-se até o escritório – Sabe? Vocês não deveriam chamar tanta atenção... Ok, você é O cara que movimenta mais dinheiro nessa cidade e nesse país e ela é a sua mulher; e também tem seu nome no mundo empresarial... Deveriam ser cuidadosos. Isso foi o destino, porque se essas fotos caíssem em outras mãos, sua vida e carreira estavam acabadas! Sem contar que seus filhos seriam o reflexo de Bella... Mas eu realmente não me importo com isso. Cinco milhões, eu mesmo monto algo para mim e espero não ter outras fotos dessas em minhas mãos, “Imperador”, caso o contrário, nem o meu respeito por Charlie e Renée irão contar em questão.

Edward fez a transferência de forma rápida e silenciosa e imprimiu o comprovante para James, que sorriu, mal podendo acreditar. Cinco milhões? Edward o fulminou com o olhar.

Ed – Jamais diga a minha mulher que você não é quem ela pensa que é. Não sei de que forma vou recuperar minha vida e casamento, mas você metido no meio não vai ajudar. Considere um presente do marido “Imperador” da sua namorada fugida. – James deixou de sorrir, assentindo e lhe deu as fotos, que Edward rapidamente checou – E desapareça da minha frente, James!

James – Acredite, não há outras, eu seria capaz de saber... – Edward assentiu, as deixando em cima da mesa – Agora é com vocês! Não vai ser tão difícil, não há provas. – Edward voltou a assentir e mirou James nos olhos, dando a conversa por encerrada. Na verdade, quase por encerrada – Eu não sei ao que levou Bella a essa profissão antes de te conhecer... – mordeu os lábios – De qualquer forma, Renée fez estragos o suficiente na vida dela. Arrume essa sujeira, Edward. – se pôs para fora logo depois de dizer – É o que o Charlie tentou a todo custo fazer antes de morrer de desgosto.

Edward fechou os olhos, ouvindo a mesma porta que ele entrou se fechar em uma batida e travou o alarme, para logo depois pegar as fotos em cima da mesa. As tirou do envelope, pegando seu telefone.

Ed – Caio? Edward Cullen. Eu gostaria de marcar uma entrevista com a imprensa amanhã, o mais rápido possível. É, eu sei que me deve... – Edward desligou o telefone e, alguns minutos depois, abriu a porta de seu quarto, notando o quarto escuro, iluminado apenas pela luz natural da lua que entrava pela janela aberta.



Bella estava esparramada na cama, com a blusa rasgada lhe cobrindo os seios e a saia agora abaixada em sua altura normal; não chorava, estava olhando fixamente para um lugar como se não pudesse o ver.

Edward abriu o envelope, jogando as fotos frente a ela na cama. Bella o mirou com o maxilar cerrado antes de ver o que estava a sua frente: eram as fotos, fotos dela e de Rosalie. Apertou os olhos, respirando com força e, com tanta fúria, as atirou contra o chão para depois se levantar e rasgar uma por uma de maneira alucinante. Edward a observou. Ele sabia que ela havia perdido todo o controle.

Edward sentou-se na cama, levando as mãos sobre a cabeça. Que dia mais infernal, parecia o pior dos pesadelos! Não, era o pior dos pesadelos.

Esperou calado a ponto de explodir até que as fotos estivessem picotadas sobre o carpete, observou Bella, que agora, ajoelhada, com as mãos sobre os olhos, botava todo aquele sofrimento e agonia para fora em forma de choro, do mais descontrolado e sentido choro. Edward engoliu a saliva, se sentindo completamente tonto e fechou os olhos por alguns segundos. Havia tanta coisa para se fazer.


Ed – Bella? – a chamou com a voz firme, sabia que ela não o olharia no rosto, não depois do que haviam feito lá em baixo – Isabella? – chamou mais uma vez.

Então, ela parou de chorar e suspirou, se levantando e, tão rápido como havia rasgado foto por foto, havia entrado no banheiro e batido a porta de uma força tão grande que o quarto parecia até ter sacudido. Edward fechou os olhos, deixando-se cair na cama.


Que dia era hoje? Que horas eram? 
Ele não sabia, não tinha a mínima ideia, parecia que haviam se passados anos em um único dia; em 24 horas sua vida estava completamente de ponta cabeça. Quando tempo ficou ali, não teve a mínima idéia.

Despertou de seus pensamentos quando a porta do banheiro se abriu e de lá saiu Bella, com os cabelos lavados e presos em um coque, o rosto ainda vermelho e inchado pelas lágrimas não denunciava uma única emoção, o corpo envolto a um roupão branco até os pés. Ele a mirou nos olhos e percebeu que as lágrimas os faziam cristalinos. Uma mascara, aquilo era uma máscara.

Bella – Vai tomar um banho, Edward, você está pura vodka. - mordeu os lábios, escondendo o queixo trêmulo e, então, se virou, pegando seu telefone celular e deixando o quarto. Ele sabia que seria pior que um murro na cara quando ela lhe falasse algo e havia, havia sido dez vezes pior.




Edward levantou-se, caminhando até o banheiro, se olhou no espelho e se perguntou quem era aquele homem; suas olheiras estavam fundas a barba por fazer, sem camisa, suas costas estavam levemente arranhadas. Apertou os olhos tentando não se lembrar de nada por alguns instantes. Seu estomago protestava e, antes que pudesse perceber, levantou a tampa da privada e colocou o pouco que tinha no estomago para fora.




Bella apertou os olhos no corredor, encostada na porta, ouvindo o barulho do banheiro. Mordeu os lábios, franzindo a testa e mirando a escuridão. Era como se sentia: Perdida na escuridão. Discou o número de sua casa e foi rapidamente atendida por Nelita.

Nelita – Minha filha? – sua voz era baixa – Como você está? Como estão às coisas por aí? – Bella apertou os olhos. 
Bella – Oi, Lita! – tentou parecer calma o bastante – Não se preocupe querida, as coisas estão sob controle por aqui... – limpou uma lágrima – E as crianças?
Nelita – Linda está dormindo, troquei a fralda e lhe dei a mamadeira; Gabriel também foi vencido pelo cansaço, me fez colocar um colchão no quarto de Linda para dormir com ela. – foi o suficiente para Bella. Ela levou as mãos sobre os lábios, tentando sufocar o choro – Querida, você ainda está aí? E Edward?
Bella – Desculpe Lita... – respirou fundo – Edward está no banho. Não posso falar muito, quando Linda acordar lhe dê um banho quente, ela vai relaxar e, daqui a 3 horas, dê novamente a mamadeira com alguma fruta no leite, certo?
Nelita – Certo!
Bella – E, para Gabriel, lhe dê o leite com chocolate quando ele acordar e o faça escovar os dentes quando se deitar novamente, e deixe com que ele coloque qualquer roupa que quiser... – Nelita voltou a assentir – Descanse Nelita, enquanto as crianças dormem. Devo-te minha vida, minha mãe! – Nelita suspirou, se emocionando e sentiu vontade de estar com aquela menina e lhe abraçar forte até que aquele pesadelo passasse. 
Nelita – Descanse você, minha menina! Durma, que as crianças estão seguras aqui.
Bella – Eu sei que estão... Preciso desligar, Lita.
Nelita – Ok! Me mantenha informada... – Bella assentiu, desligou o telefone e o colocou no bolso do roupão. Precisava falar com Rosalie, eles estariam voltando de viagem amanha.


Descendo as escadas, Bella viu o estrago na sala, o cheiro forte de Vodka que vinha do tapete e do chão. Caminhando para a cozinha, viu a mesma coisa; as coisas pareciam mais calmas lá fora, o barulho era menos e as manchetes eram mais baixas. Suspirou, pegando um pano com alvejante e, em 30 minutos, limpou o chão e os cacos de vidro e logo depois passou um pano na pequena poça ao lado da porta e na cozinha. Guardou as coisas, colocando os móveis no lugar.

De qualquer maneira, não conseguia ficar naquela sala. Não agora e não tão cedo. Levantou-se, indo até a cozinha e bebeu um grande copo de água, sentando-se na cadeira. Abaixou a cabeça e, como se não pudesse se esgotar, voltou a chorar.

Edward desceu as escadas. Estava apenas com uma calça de abrigo após o banho frio, a barba feita e os cabelos levemente despenteados. Avistou tudo limpo e no lugar e ouviu os soluços baixos vindo da cozinha, que agora era o único cômodo iluminado da casa. E lá estava ela, como Alice fazia quando algo a tinha chateado de forma eficaz, sentada na cadeira, com as mãos sobre os olhos, de cabeça baixa.



Notando que o barulho lá fora não era tão grande, deduziu que a quantidade dos fotógrafos e repórteres havia sido reduzida. Entrou na cozinha e Bella levantou a cabeça e engoliu o choro, se levantando.

Ed – Senta Isabella! – ela soluçou, soltando o ar pelo nariz, mordeu os lábios e logo depois cerrou o maxilar, mantendo-se de pé. Ele bebeu um grande copo de água, estava pálido, mas não mais pálido que ela. Após beber a água, deixou o copo na pia e se encostou à mesma a mirando – Vista-se que vamos ao médico. – sua voz era dura e autoritária, como sempre fazia quando não queria negativas ou explicações. Bella apertou os olhos, deixando o sangue ferver por suas veias. 
Bella – Escute. – sua voz saiu trêmula – Eu não vou me sentar e também não vou sair daqui agora! Eu não quero conversar sobre hoje e não quero conversar contigo sobre nada nesse momento. – negou com a cabeça, com o olhar cravado no dele. Após dizer tais palavras, se virou prestes a sair da cozinha.
Ed – Eu não vou me desculpar... – negou com a cabeça da mesma forma passional que ela havia feito – Se eu não o fizesse você sairia pela porta. – mordeu os lábios, mantendo a compostura – E, se sua vontade é continuar me estapeando a cara quando me olha ou quando diz algo, vá em frente, Bella!
Bella – Você não é o único que sente dor agora, Edward... – fungou, franzindo a testa – E TAMBÉM NÃO VAI SER O ÚNICO A TOMAR UM TAPA NA CARA QUANDO TE OLHAREM! – ele se calou, controlando a respiração e observou o rosto vermelho e os lábios trêmulos de Bella antes que ela se virasse, subindo as escadas com rapidez.

Ele daria tudo para que a noite se passasse com rapidez. Ele daria tudo para que não houvesse noite!

Bella não conseguiu dormir. Imóvel, ao lado de Edward, que também parecia acordado, havia passado toda a madrugada mirando o nada, sentindo a dor finalmente se colocar real e dura em seu corpo e sentimentos.



O primeiro raio de sol surgiu e, junto com ele, a manhã se pôs clara. Bella sabia da coletiva de imprensa - havia sido a única coisa que Edward havia lhe dito antes de se deitar - e ela também sabia que estava horrível. Seus olhos estavam fundos, inchados e vermelhos; em seus lábios havia uma pequena marca, que ela sabia aonde havia sido arranjada; não comia nada desde o café da manhã; seus cabelos estavam um horror e seu rosto seguia pálido como uma folha de papel. Levantou-se, caminhando até o banheiro onde tomou outro banho.

Edward também já estava tomado banho quando ela saiu - deveria ter tomado no quarto de Gabriel. Separou um de seus terninhos pertos e sofisticados. Já podia ouvir a movimentação de carros na porta de sua casa, não iria se maquiar profundamente, não precisava esconder o transtorno que havia sido suas últimas 24 horas. Deu um passo em falso, enganada pela tontura, já vestida e sobre os saltos alto e se apoiou na parede, engolindo a saliva e respirando fundo.

Edward calçava os sapatos - estava impecável em seu terno Armani puxado para a cor preta. Ela sentiu vontade de o bater; era como se tivesse passado uma linda e maravilhosa noite de sono. Após se maquiar, Bella caminhou até seu closet de chapéus e escolheu o preto elegante que usava em manhãs de sol. Botou os óculos escuros, pegando sua bolsa, deu uma olha no espelho e tinha a sensação que estava prestes a partir ao meio de tanta fraqueza.


Edward pegou sua pasta e seu óculo escuro e desceu as escadas, sentindo seu estomago reclamar por fome. Observou Bella de pé, ao lado da porta. Ela havia comido algo? Parecia que iria quebrar de tanta fragilidade. Decidiu engolir a vontade de perguntar.


Uma batida na porta, seguida por um código, denunciava que os seguranças já estavam a postos. Caminharam até a porta. Edward a abriu e os flashs invadiram sua visão; pessoas gritavam, fazendo perguntas e mais perguntas. Bella franziu a testa, assustada, os seguranças formavam um círculo os protegendo.



- Senhora Cullen, o que a senhora tem a dizer sobre a sua defesa?


- A história ainda não foi confirmada, o que tem a dizer sobre isso, Senhora Cullen?


- O senhor sabia do passado da sua mulher, Imperador?


- É mesmo verdade o que estão falando sobre o seu passado, Dama Cullen?


- Até agora as tais fotos não foram apresentadas, há chance de tudo isso ser um grande golpe, Imperador? Como seus filhos reagiram à noticia que a mãe deles era uma prostituta?


- As ações da Cullen’s não valem mais nada no mercado, Sr. Cullen. Isso é verdade ou mentira?


- O que você tem a dizer às mulheres que seguiam sua elegância e seu porte, Dama Cullen?





Bella respirou fundo, tentando tapar os ouvidos e, em outro passo em falso, sentiu que iria direto ao chão. Edward a segurou pela cintura com segurança, a trazendo de encontro a ele e caminhando mais depressa entre as dezenas de pessoas até chegar à limusine preta que os esperava em frente à calçada.

Pessoas continuavam a fotografar e os flashs invadiam o interior do carro. O vidro subiu e a gritaria foi abafada. Edward se soltou de Bella e a mesma sentou-se, ofegante e trêmula, no banco frente a ele. O segurança a mirou.


Jonas – Senhora Cullen? Está passando bem?
Bella – POR FAVOR, ANDE COM ESSE MALDITO CARRO, JONAS! – se encolheu no banco. Jonas olhou apreensivo para Edward, como se dissesse que ela não estava bem. Edward assentiu e Jonas se afastou, dando uma ordem e o carro se pôs em movimento. 
Ed – Mande parar em alguma padaria, Jonas, preciso dar algo para a senhora Cullen comer.
Bella – Eu não quero comer. – negou com a cabeça, mirando a janela onde vários carros os seguiam com algumas câmeras para fora. 
Ed – EU NÃO ESTOU TE PERGUNTANDO SE VOCÊ QUER. PARE EM ALGUM LUGAR E TRAGA UM CAFÉ DA MANHÃ PARA A SENHORA CULLEN, JONAS! - o segurança se assustou, arregalando os olhos e assentiu com a cabeça, pegando o telefone e ditando outras ordens. – DROGA, ISABELLA, DROGA! VOCÊ SABE QUE NÃO PODE FICAR DOENTE ASSIM... – ela apertou os olhos, sentindo a visão trêmula.

Não queria explicar para ele que sabia de tudo isso, não queria comer porque seu estomago, de simples, recusaria e ela botaria tudo para fora. Apertou os olhos, sentindo a cabeça latejar. Em alguns segundos, o carro parou e Jonas saltou, fechando a porta e rapidamente outro segurança entrou no lugar que parecia ser uma boa padaria.

Edward bufou, arrancando o óculo escuro, e a mirou encolhida no banco com a respiração alterada pelos soluços. Tentou se aproximar, mas não deu tempo; Jonas logo entrava com o café da manhã nas mãos. Bella o olhou e agradeceu, pegando o saco e o copo de suco natural. O carro voltou a se movimentar. Jonas trocou outro olhar com Edward, que voltou a por seu óculo e mirar Bella.



A imprensa inteira estava reunida em uma coletiva no hotel Drumond, na Avenida principal. Edward conduziu Bella até uma das cadeiras e seu advogado estava ao lado. Ela havia colocado o café todo para fora e havia lhe gritado que o tinha avisado.



Edward balançou a cabeça quando um flash acertou em cheio sua visão. Sentou-se ao lado de Bella, que havia tirado o óculo e o chapéu.

- Bom dia! – disse o diretor do hotel – Foi cedido esse local para uma coletiva de imprensa. Sejamos objetivos e claros. – Edward, mais uma vez, o agradeceu.


Uma pergunta era feita de cada vez, por vários repórteres, pelo tempo de uma hora que havia sido o combinado. Edward fazia isso com facilidade, reunido com outras empresas davam entrevistas coletivas sobre o andamento de suas empresas para que as especulações tivessem fim, mas dessa vez daria uma entrevista sobre sua vida, sobre a vida de Bella. O primeiro repórter levantou a mão e a advogada de Edward, Eleanor Montez, assentiu.


- Senhora Cullen, a senhora realmente era uma prostituta?


Todos aguardaram a resposta de Bella, que adquirindo um controle sobrenatural mirou Edward para depois mirar o repórter com um sorriso nos lábios.

Bella – O senhor é da Emociones, não é mesmo? – o repórter assentiu – Com todo o respeito a todos vocês presentes na sala... Alguma vez eu já dei motivos para que me chamassem de prostituta? Não, senhor! Eu não sou uma prostituta, sou uma empresária, mãe de família e esposa, não sou paga para fazer nenhum dos meus serviços... Ao menos que salário por emprego seja algo ligado à prostituição. – as pessoas soltaram um riso descontraído e o ambiente pareceu ficar menos carregado.


- Senhora Cullen, como os seus filhos reagiram a essas especulações?



Bella – Exatamente, especulações! Meus filhos estão seguros em uma das nossas residências, são pequenos e, graças a Deus, não entendem o significado da palavra prostituta!


- Senhora Cullen, como esse assunto, ou especulação, foi parar na mídia?



Bella – Eu que te pergunto... – risos – Nós ainda não sabemos como esse absurdo chegou à mídia. De qualquer forma, os irresponsáveis e culpados serão vocês, por oferecer ao povo informações não comprovadas e falsas.



- Como a senhora reagiu ao ver todos os canais nacionais exibirem que a “dama do imperador” é na verdade uma prostituta?



Bella – De certa maneira, eu fiquei chocada! Eu não sabia que uma mulher se casar, ter filhos e dirigir uma empresa era dado como prostituição.



- Há provas que o que a senhora está falando é verdade? Como negar tal afirmação?



Bella – Pessoas que convivem comigo, familiares, pessoas da qual eu morei quando menor... Pergunte a qualquer um deles. Aliás, a família Cullen fez questão de entregar algumas coisas sobre o meu passado ao mesmo jornal que lançou tais especulações. – os repórteres assentiram, havia ido ao ar há exatamente 5 minutos.



- Senhor Cullen, as ações das empresas Cullen’s & Venturini teve a maior queda já vista na história do mercado, como o senhor reage a isso?



Ed – De forma simples, caro! Simplesmente esse mal entendido foi esclarecido, as pessoas que venderam, ou fizeram o que bem entenderam com suas ações, irão se arrepender e, uma semana, minha empresa colocará tudo no alto novamente e será extremamente proibido por ordem minha que qualquer empresário, ou representante, que fez tal ato volte a fazer parte de um terço sequer das empresas Cullen’s. Já que a Venturini novamente está com a senhora Cullen, aí cabe a ela decidir o que fazer.




- Senhor Cullen, como reagiu quando viu a noticia que sua amada esposa era uma suposta prostituta? Afinal, sabemos o quanto ela é adorada pelo “Imperador”. – risos.



Ed – De certa forma, fiquei decepcionado com a mídia. Sempre tento esclarecer tudo sobre as empresas, quando pedem entrevista estou sempre disposto a dar... Lançar uma informação dessas, sem provas, foi um ato totalmente inconseqüente, mas respondendo a sua pergunta... Eu e a minha esposa nunca tivemos segredos nenhum, em nenhum momento duvidei dela ou de algo que ela poderia ter feito.


- Pensa em processar todas as emissoras que passaram tal noticia?



Bella – Até que a informação seja completamente comprovada falsa, a família Cullen não tomará nenhuma medida! Depois, senhores, como a família Cullen é dirigida por um “Imperador”, tudo o que os seus superiores podem esperar é um pouco de clemência e compaixão. 





Bella voltou a se encostar ao canto da limusine e apertou os olhos, tentando controlar a vontade de gritar alto, e que todo o resto do mundo se ferrasse. A coletiva havia sido bastante reveladora, as emissoras agora passavam a coletiva e adquiriam outras matérias, como se decidissem começar a abafar o assunto.

O celular de Edward tocava sem parar, podia ouvir algumas conversas, eram pedidos de desculpas de algumas emissoras, trabalhadores da Cullen’s & Venturini, que desde a madrugada estavam que nem loucos trabalhando. O que confortava Bella era que a senhora Venturini havia ligado dizendo que seu marido deveria estar se remexendo no túmulo pela ofensa que sua querida amiga estava sofrendo. Ela apoiou Bella, dizendo que a Venturini estava ao lado dela para o que fosse.

Não falaram uma palavra até voltarem para a casa; não falaram uma palavra quando arrumaram algumas peças de roupa; não falaram uma palavra até chegar à casa de campo onde Nelita e Gabriel esperavam ansiosos a chegada de Bella e Edward. Gabriel correu até o colo do pai, o abraçando com força. Edward retribuiu, fechando os olhos.

Ed – Está tudo bem por aqui, amigão? – Gabriel assentiu – Fez um ótimo trabalho, filho, eu estou orgulhoso!
Nelita – Meu Deus, Bella! O que foi que fizeram com você? – Nelita abraçou a menina tão fraca, pálida e tremula a sua frente. Bella retribuiu o abraço tão acalorado e se segurou para não chorar na frente de Gabriel, que descia do colo do pai e a abraçava com toda força e afeto que ele tinha pela mãe.
Gabriel – Mamãe, está tudo bem... Você pode chorar, não é feio uma mulher chorar. – Bella sorriu, o apertando ainda mais e derrubou algumas lágrimas, o mirando nos olhos.
Bella – Meu amor, eu sinto muito. Obrigada por ter cuidado de tudo por aqui, filho, foi um ótimo trabalho! – Nelita deu um abraço em Edward.

Gabriel – Estou ajudando a Lita fazer uma sopinha para a Linda, ela está meio chatinha hoje, mamãe, acho que sente saudades de você e do papai... – Gabriel voltou para o colo de Edward. 
Nelita – Ela está dormindo lá em cima. - Bella assentiu e, seguida de Edward e Gabriel subiu as escadas, entrando no quarto da filha.

Linda não dormia mais, estava quietinha, mirando o quarto inteiro com a testa franzida. Bella tirou a franja dos olhos e se debruçou no berço. Ao ver a mãe, Linda estendeu os braços, abrindo o maior berreiro, como se lhe dissesse que havia sentido sua falta, que não suportaria que a deixasse mais uma vez sem a presença materna. Bella a pegou no colo, a encostando de encontro aos seios, acariciando os cabelos castanhos claros que cresciam a cada dia.

Bella – Estamos aqui, preciosa... – sua voz estava sufocada pelo choro – Pode brigar com a mamãe, eu estou te escutando. 
Gabriel – Acho que ela já está com fome de novo, mamãe. – Bella sorriu para Gabriel, observando que ele já se assustava novamente com o estado em que ela se encontrava. 
Bella – Sim, meu bem, fome e saudades! Como foi seu dia? Dentes escovados depois do almoço? – Gabriel fez uma careta. 
Gabriel – Esqueci, vou escovar e depois você me diz como ficou combinado? – Bella assentiu. 
Ed – Aliás, acho que uma tal de Lola vai agradecer os dentes escovados... – Gabriel gargalhou, correndo para o banheiro de seu quarto e se pôs a escovar os dentes com dedicação. Bella deixou de sorrir, acariciou as bochechas de Linda, que agora mamava em seu seio com os olhinhos fechados e os cílios molhados pelas lágrimas. 
Bella – Minha vida, eu sinto muito! – negou com a cabeça, fechando os olhos – Me perdoe filha. – Edward engoliu a saliva, assistindo a cena. Bella o mirou e ele a olhou nos olhos por alguns segundos. Ouviu Gabriel o chamar e Bella virou o rosto, olhando Linda novamente. Ele respirou fundo e disse ao filho que já estava chegando. 


Quando a madrugada chegou e, finalmente, Gabriel havia ido dormir e Linda vencida pelo cansaço, havia deixado que Bella a colocasse no berço para então adormecer também, o casal se sentou com Nelita na sala.

Ed – Eu não tenho palavras para te agradecer, Nelita. Sinceramente, se não fosse por você, estaríamos completamente perdidos. 
Nelita – Imagina menino. Vocês são parte da minha família, eu jamais faltaria com vocês. 
Ed – De qualquer maneira, quando essa semana acabar, queremos que tire uma semana de férias, que vá até sua família, que descanse... Os dias não vão ser fáceis. 
Nelita – Eu estarei disposta a ajudar sempre que precisarem. Larguem de bobeira. Seus tolos! Isso não é, e nem nunca, foi pra mim, uma obrigação. 
Bella – Sei que não tem sido fácil, Lita... Nem para você, nem para nós, mas a verdade é que, se você não estivesse nessas horas que as coisas apertam, eu nem sei o que seria de mim. Entreguei-te os meus filhos segura de que você saberia o que fazer, e é por isso que estamos te agradecendo, como mãe e como membro da família, que é o que sempre a consideramos! – Nelita se emocionou, abraçou Edward e logo depois Bella.

Bella subiu para o quarto logo em seguida, deixando Edward e Nelita ainda na sala.

Nelita – O que foi que ela comeu? Está pálida feito um fantasma e parece que vai partir ao meio, Edward. 
Ed – E acha que eu não sei disso, Lita? – suspirou impaciente – Eu não sei mais o que fazer. O que dei a ela botou tudo para fora. Está o dia inteiro assim, se não comer em uma hora a levarei ao hospital e tomara algo na veia. Isso é um pesadelo... Dos piores. 
Nelita – Aconteceu algo entre vocês? Ela não te olhou na cara desde que chegou. – serviu um café forte, que Edward tomou com rapidez – Bom, eu não vou me meter. Se precisar a levar no médico, ou algo com as crianças, me avise, não consigo mais me manter em pé.
Ed – Durma tranqüila, Lita, está tudo sob controle!



Edward agradeceu mais uma vez antes de subir as escadas logo atrás de Nelita. Deu mais um beijo em Gabriel e logo depois em Linda antes de ir até seu quarto. Encontrou Bella sentada na cama, estava com a testa franzida e a mão na boca do estomago, suava frio. Ele se aproximou decidido e, sem aviso, a pegou nos braços. Bella franziu a testa, mas não tinha forças para protestar.

Bella - O que está fazendo? - ele pegou sua carteira, saindo do quarto. 
Ed - Sendo um “Imperador”.


Bella tentou protestar, mas foi impossível, antes que pudesse perceber ele já descia as escadas. Fechou os olhos, o apertando, sentindo mais uma vez aquela maldita tontura tomar conta de si. Subiu as mãos até os olhos, mordendo os lábios quando em um misto de ânsia sua boca começou a produzir saliva sem parar. Ele ascendeu à luz da cozinha e a sentou sobre mesa.

Bella – Edward, pelo amor de Deus! – tentou respirar, fazendo menção a se levantar.

Edward nem a olhou, apenas se dirigiu ao fogão, abrindo a panela de sopa leve e nutritiva que Nelita havia feito para Linda. Em poucos minutos, a aqueceu e em um dos armários pegou um prato fundo e logo depois uma colher, botou o prato na frente de Bella e a colher na mão dela. Puxou a cadeira frente a ela e se sentou, observando o relógio que estava em seu pulso.

Bella abriu os olhos, mirando a sopa a sua frente e a colher em sua mão. Sua cabeça rodava de forma intensa e flashs passavam em sua memória a cada segundo; vozes, gritos, perguntas, barulho de carros, flashs de máquinas.

Ed – Se não comer, te coloco em um carro e te levo para o primeiro pronto socorro que eu encontrar.. – disse de uma vez, com a voz dura desprovida de emoção. Bella o olhou nos olhos, negando com a cabeça; sentia um misto de sensações tão intensas e dolorosas que não podia o olhar nos olhos – Estou esperando, Isabella, ande!

Bella – Escute, Edward. – afastou o prato – Chega de brincar que tudo vai ficar bem. – seus olhos voltaram a brilhar – Eu apenas quero subir e dormir...
Ed – Quando conseguir comer e pronunciar alguma palavra sem chorar, voltamos a falar sobre isso.
Bella – Se meus filhos e Nelita não estivessem dormindo, eu juro que quebraria o maior pau com você nessa cozinha. – tentou se levantar, mas suas pernas lhe faltaram.

Bella voltou a se sentar e uma coisa de imediato veio em sua cabeça: seu leite, seu leite materno do qual Linda precisava constantemente para crescer com uma boa alimentação. Se ela não comesse, seria como se seu leito fosse desprovido de nutrientes essenciais para que sua criança crescesse saudavelmente. Pegou a colher, engolindo o nó em seu estomago e botou a primeira na boca sem tentar prestar atenção no gosto. Botou a segunda e na terceira tudo pareceu bem mais fácil.

Com o prato raspado, o estomago calmo e as mãos não mais tão trêmulas, ela decidiu se levantar. Tirou o cabelo que caia em seu rosto pálido, pronta para subir a escadas, então parou. Não soube por que, mas suas pernas não a obedeciam mais. Tentou respirar, uma ou duas vezes, fechou os olhos, rogando por calma. Então, suas pernas reagiram.

Subiu as escadas lentamente, esperando que a sopa fizesse alguma diferença em seu organismo, e 20 minutos depois parecia se sentir fisicamente melhor. Escovou os dentes, voltando a se deitar. Tirou o travesseiro, virando de bruços e se encolheu em posição fetal, esperando que as lágrimas viessem. Mas elas não vieram. E a sensação de sufocação foi ainda maior.



Edward entrou no quarto logo em seguida, direto para o armário, tirou uma calça de abrigo e caminhou para o banheiro, tomando um banho rápido e gelado. Deitou-se na cama, mirando um teto.

Ed – Bella escute. – ela fechou os olhos ao ouvir a som de sua voz – As ultima 48 horas têm sido alucinantes... 
Bella – Sim, o mundo inteiro soube que era uma prostituta e meu marido, logo depois, me tratou como tal. – Edward apertou os olhos, levando um tapa na cara com tais palavras.

Iria contestar? Na verdade, não era isso que ele havia feito? Havia perdido o controle, a sanidade, completamente a noção. Engoliu a saliva.

Bella – Quer saber Edward? Eu estou esmagada demais para falar sobre isso com você hoje. Eu juro que, se não fosse pelos nossos filhos, eu não estaria aqui, agora, nessa cama, com você. Então, pelo amor de Deus... – sua voz de abafou – Pelo amor de Deus, Edward, pare de falar ou agir como se você tivesse o controle de tudo!
Ed – Ok, eu não tenho o controle de tudo, não de mim, não do que está acontecendo, muito menos de você... – sentou-se na cama, afastando os cabelos do rosto – Droga, Bella! Nós devíamos estar nos abraçando, como dissemos que iríamos fazer quando as coisas apertassem. 
Bella – Sim, – elevou o tom de voz – nós deveríamos estar nos abraçando em vez de fazer um sexo rápido no tapete da sala cheirando a vodka! – finalmente soluçou – Que droga, Edward! Que droga! – subiu as mãos até os olhos – Que você tivesse me estapeado a cara para que eu não abrisse a porta, qualquer coisa, Edward, eu teria aceitado qualquer coisa... – o mirou - Mas não se culpe, afinal, você não fez nada sozinho. E, quer saber? Talvez eu seja mesmo o que... – o movimento dele foi tão rápido que Bella arregalou os olhos de medo quando viu ele já havia levantando e a tinha puxado pelos pulsos, a sentado na cama de forma brusca, a sacudiu uma vez.

Ed – Lave essa boca para falar da minha mulher! Você está desnorteada, Isabella. – a sacudiu outra vez – Nunca mais fale isso, está me escutando? Você é a mãe dos meus filhos e, se seu respeito acabou por uma puta bosta que eu fiz, respeite pelo menos a eles. Ouviu? – elevou seu tom de voz, irado – Você me escutou, Isabella? – ela puxou as mãos em um tranco e conseguiu se soltar. Edward engoliu a saliva, caminhando pelo quarto e parou em frente à janela, a abrindo; sentiu o cheiro de campo misturado com o leve perfume das rosas do quintal. Fechou os olhos por alguns instantes. Estava tudo escapando pelos seus dedos – Quando tudo isso se acalmar, voltamos a conversar. Você se afastando ao meu toque e me estapeando com o seu olhar não vai resolver.
Bella – E você me fazer sentir uma prostituta também não vai. – se levantou, pegou seu roupão na cadeira encostada na parede ao lado de sua cama e saiu, fechando a porta com cuidado, por mais que sua vontade era de bater em um estrondo que fizesse com esse maldito mundo desmoronasse.

Caminhou até o quarto de Linda e a menina dormia tranqüilamente. Foi até o quarto de Gabriel, se sentando na cama e permaneceu ali mais de cinco minutos, o observando em um sono profundo e tranqüilo.

E agora, Bella, o que é que você vai fazer?


Essa pergunta martelava a sua cabeça desde que havia saído do quarto de Linda. E agora, Bella, o que é que você vai fazer? Se continuasse dessa maneira iria assustar as crianças, prejudicaria sua menina e quanto ao seu menino, Gabriel, colocaria um problema a mais em suas lembranças. Já haviam tido tantos.


O casamento de seus pais, a dolorosa convivência nos primeiro cinco anos, a partida dela, a doença dele, o nascimento sofrido de Linda, a descoberta do mundo rapidamente abafada pelo dinheiro e mentiras. Talvez seus filhos merecessem mais do que ela fechasse os olhos e chorasse cada vez que se lembrasse das últimas 48 horas. Talvez seus filhos merecessem mais do que ela passar o dia inteiro na cama e no escuro, como era a sua vontade. Talvez seus filhos merecessem mais do pouco que havia restado para ela dar.

Alisou os cabelos de Gabriel, vendo a semelhança que havia entre ele e Edward. Chegava até ser um abuso da natureza. Apertou os olhos, sentindo seus sentimentos se acalmarem. Gabriel abriu os olhos de repente e lhe sorriu surpreso, com os olhos ainda apertadinhos pelo sono. Bella retribuiu, engolindo um soluço, ele então afastou a coberta, dando espaço para que ela se deitasse, e Bella não pensou duas vezes, deitou-se frente a ele, um pouco mais abaixo. Gabriel a abraçou, lhe alisando os cabelos da mesma forma que ela havia feito há pouco tempo.

Gabriel – Agora é hora de dormir, mamãe... – lhe sussurrou, com a voz mole do sono, mantendo as mãozinhas sobre os cabelos de Bella. Ela engoliu a saliva, soltando um sorriso enquanto apertava os olhos, segurando as lágrimas e o abraçou como pode antes de fechar os olhos. E, envolta de uma magia completamente desconhecida, se perdeu no mundo dos sonhos.




Edward, após ter certeza que ambos dormiam, entrou no quarto de Gabriel. O abajur, que iluminava pouca parte do quarto, foi apagado, ele subiu um pouco mais a coberta, cobrindo as costas de Bella onde a camisola de cetim não cobria. Suas mãos lhe tocaram os cabelos e logo depois os de Gabriel, e ele saiu do quarto pronto para se deitar. Ouviu um ruído e caminhou até o quarto de Linda, que mirava o móbile do berço, mexendo os bracinhos e as perninhas.

Ao vê-lo debruçado no berço, estendeu as mãozinhas e Edward a pegou no colo, a colocando de encontro a seu peito, sentando-se na poltrona branca. Levou o xale as costas de Linda, a acariciando nos cabelos, sentindo aquele delicioso cheirinho de bebê.

Ed – Boa noite, preciosa! – tombou um pouquinho mais a cadeira, fechando os olhos. Linda também fechou os seus e, em um suspiro tranqüilo, se aconchegou naqueles braços quentes e grandes.

Ela murmurou algo, que Edward concordou com um sorriso no rosto, sentindo seus olhos arderem pelas lágrimas. Respirou fundo antes de começar a sussurrar uma bonita canção de ninar, a única música que se lembrava de Esme lhe cantar. Então, seu corpo relaxou, sua mente vagou e com sua criança adormeceu.




segunda-feira, 1 de abril de 2013

Capítulo Novo - Uma Linda Mulher 2ª Temp.

Ei Girls :)

Sorry por ontem!
Estava chovendo aqui na minha cidade, o que não me deixou postar o capítulo novo pra vocês, maaas pra me redimir, está ai um capítulo grande e com algumas surpresinhas :x

Espero que não julguem o Ed pelo comportamento dele .. ainda!
Pra toda ação, existe uma razão.

Lembrem-se disso :)


Obrigadaa todas as meninas que leram e comentaram capítulo passado, você são lindas e maravilhosas! ♥

Vanessa Gregório, Lili Swan, Janine Oliveira, Natália Purcino e Leeeh linda ♥
Além, da Ju beija flor e da Leila lindona, que não comentaram aqui no blog, mas sei que leram pelas palavras no face ♥


E obrigada as duas pessoinhas que comentaram aqui, mas anônimo, por isso não tem como agradecer direto, mas obrigada mesmo meninas ou meninos, de coração! ♥



No mais é isso.
Beijos
Stay Beautiful.

Nanda B.

Uma Linda Mulher - 2ª Temp. - Nightmares.






I told you everything, opened up and let you in
Eu te disse tudo, me abri para você e deixei você entrar
You made me feel alright, for once in my life
Você me fez sentir bem, ao menos uma vez na vida
Now all that's left of me, is what I pretend to be
Agora tudo que me resta, é o que eu finjo ser
So together, but so broken up inside
Tão junta, mas tão quebrada por dentro
Cause I can't breathe, no I can't sleep
Porque eu não consigo respirar, e eu não consigo dormir
I'm barely hanging on
Eu mal suporto.



Kelly Clarkson - Behind These Hazel Eyes.





















Levou as mãos à cabeça, sentindo a cozinha girar. O telefone, que tocava desde a hora que ele havia chegado, deu uma pausa, iria o desligar, mas não o encontrou na base. Tirou o telefone do bolso, se amaldiçoando por ter uma casa tão grande e discou o número de sua casa, e o telefone começou a tocar; uma, duas vezes. Seguiu o som e lá estava ela.


Edward jogou o celular no chão, se ajoelhando e a pegando nos braços.

De onde vinha aquele sangue na camisola?

Seu coração bateu violentamente. Subiu as escadas com pressa, indo até o banheiro, ligou o chuveiro frio e entrou de roupa e tudo com sua mulher desacordada em seus braços.

Ed – Abra os olhos e olhe para mim... Pelo amor de Deus, meu amor! – seus lábios tremeram de frio.

Ele a apertou contra o corpo mais uma vez e Bella despertou afobada, com os olhos arregalados, mirando onde estava. Olhou nos olhos de Edward, que com a testa franzida a observava recuperar a realidade. Então ela também franziu a testa e o primeiro soluço a atingiu com fúria. Edward a abraçou como pode, se sentando no chão do boxe com Bella firmemente agarrada a si. Ela gritou seu nome, uma ou duas vezes, e Edward a apertou.

Ed – EU DEVERIA TE MATAR POR ESTAR NESSA CASA AINDA. EU DEVERIA TE MATAR POR NÃO TER FEITO O QUE EU MANDEI QUE VOCÊ FIZESSE... EU DEVERIA BELLA. – sua voz falhou – EU DEVERIA... DEVERIA TANTAS.. TANTAS COISAS BELLA.


Estavam secos e, finalmente, Bella havia se acalmado, e agora avaliava os estragos quando a noite começava a cair. Edward andava como um leão enjaulado pelo quarto, falando no telefone com os homens que mais confiava nesse mundo, sendo da imprensa ou da Cullen’s. Enfim, desligou, a mirando mais consciente e ajoelhou-se na frente dela.

Bella – Quem foi? – foi só o que conseguiu perguntar.
Ed – Tânia. – Bella baixou a cabeça, negando veemente.
Bella – Como?
Ed – Eu ainda não sei... Ela está fora de si, Bella, está desequilibrada ou até mesmo doente. Eu não sei.
Bella – Provas. Ela tem as provas? – Edward assentiu. Bella apertou os olhos, segurando o choro – Por quê? Por que ela fez isso?
Ed – Isso não importa agora. Vou te colocar em um carro em 25 minutos e vai para aonde está Nelita e...
Bella – EU NÃO VOU A LUGAR NENHUM!
Ed – SIM, VOCÊ VAI, ISABELLA! – se levantou com fúria - PASSEI UM PAR DE HORAS TENTANDO ILUDIR AQUELA MALUCA PARA QUE NÃO ENTREGASSE NADA A NINGUÉM ATÉ AMANHÃ CEDO, E QUERO VOCÊ LONGE DE TODA ESSA SUJEIRA. – Bella se levantou na mesma fúria.
Bella – ESSA É A MINHA SUJEITA, EDWARD. Deus! Por quanto tempo pensei que ficaria livre dela? – abaixou a cabeça, soluçando alto – EU QUERO QUE SAIA DE PERTO DE MIM, QUE ME DEIXE, AGORA. – Edward arregalou os olhos cristalinos e incrédulos – EU NÃO SOU MAIS SUA MULHER. QUERO O DIVÓRCIO, ENTENDE? NÃO TE AMO! NUNCA TE AMEI... EU APENAS SEMPRE QUIS SEU DINHEIRO, ENTENDEU? É ISSO O QUE VOU DIZER.
Ed – ESTÁ MALUCA, ISABELLA? Está fora de si! CALA A BOCA ANTES QUE FALE MAIS MERDA. – ele se aproximou e ela se afastou.
Bella – NÃO ME TOQUE EDWARD. – arregalou os olhos, negando com a cabeça – Não me toque mais... – soluçou – Eu vou dar um jeito em toda essa merda. Vou dizer que você não sabia de nada, que nossos filhos não têm nada a ver com isso.
Ed – Está fora da razão... – a pegou pelos ombros, a chacoalhando levemente – ESTÁ FORA DA SUA RAZÃO. – ela negou com a cabeça.
Bella – Vai ficar pior... – sussurrou, o olhando diretamente nos olhos – Eu me lembro com foi com a minha mãe, vai ficar pior, Edward. Ela, de forma indireta, matou meu pai... Eu poderia sobreviver com a faixa de prostituta, mas não com a faixa de assassina. – negou com a cabeça – Continuar com você é o mesmo que te matar, meu amor. PELO AMOR DE DEUS, EDWARD, VÁ E CUIDE DOS NOSSOS FILHOS! – ele a chacoalhou uma vez mais antes de beijá-la, sem nenhuma delicadeza.

Ed – Sou eu, Bella... Tome sua razão, querida, sou eu. Seu homem, seu marido. – Bella se afastou em um pulo.
Bella – O que ela quer? O QUE TÂNIA QUER? - Bella abriu os armários, jogando a grande mala preta e logo em seguida as roupas de Edward, fazendo uma mala. Ele estava parado diante dela, não sabia o que fazer – SÓ HÁ UMA COISA QUE ELA PODE QUERER... VOCÊ. NOSSA VIDA, MEU LUGAR. Então, dê isso a ela. – franziu a testa, seu estomago se revirou novamente e sua cabeça girou. Edward correu para segura-la; podia ouvir a algazarra que se fazia na porta da residência, o número de repórteres e fotógrafos estavam se duplicando com rapidez.
Ed – NÃO, NÃO DAREI NADA A ELA. FICAREMOS E LUTAREMOS, COMPREENDE? - a pegou por cada lado da face, com ternura – Já não tenho mais controle e, se você não se acalmar, as coisas ficarão piores.. - Bella o olhou nos olhos mais uma vez.
Bella – Me escuta... Pelo amor de Deus, me escute, Edward! Ainda a tempo de eu desfazer toda essa sujeita. – ele negou com a cabeça e ela afirmou com veemência – Amanhã cedo todos vão saber da verdade e não há como fugir. Não, Edward, eu sei, sei que não foi o que planejamos ou o que prometemos um ao outro, mas escute-me. Se lembra do que te disse, logo depois que fizemos amor no dia do meu aniversário? Lembra-se? – ele assentiu – Pois então, é disso que quero que se recorde.
Ed – Não vou deixar que faça nenhuma tolice...
Bella – Não posso permitir que tudo se acabe assim, Edward. Eu o amo demais para que isso aconteça. Tudo vai cair sobre você, sobre os nossos filhos... – o procurou com o olhar mais uma vez – Você sabe que eles vão acabar com tudo que virem pela frente, nossos concorrentes... – sua voz falhou – Que você me odeie pelo resto da sua vida, Edward! Eu não posso permitir que tudo acabe dessa maneira... – negou com a cabeça – Eu apenas não posso permitir que a culpa caia cobre a cabeça de Gabriel e Linda quando a escolha do meu passado foi só minha.

Ed – Você está me esbofeteando cada vez que abre a boca. – se afastou de Bella, sentando-se na cama e ouvindo a gritaria que se fazia lá fora; o barulho de flashs e carros. Bella abriu o armário, se vestindo rapidamente – CALE-SE E SENTE-SE NAQUELE SOFÁ, ANTES QUE O FAÇA POR VOCÊ, ISABELLA MARIE!
Bella – Não, Edward. Esse é o preço a pagar pelo meu conto de fadas. E, por você e pelos meus filhos, eu sou capaz de qualquer coisa! - Edward a mirou, incrédulo, com os nervos a flor da pele e a respiração completamente descontrolada.


Aquilo só podia ser o pior, e dos mais desagradáveis, pesadelos! Com toda força, atirou um vidro de perfume, que estava sobre a penteadeira, na parede, o mesmo se espatifou em vários pedaços. Bella engoliu a saliva; estava tremula e quase em estado de choque. Fechou os olhos, tentando controlar as horríveis náuseas do desespero.

Tânia, aquela filha da mãe que Bella havia recebido em sua casa e que havia lhe confortado quando Marieta havia partido.

Marieta. Será que, de algum lugar, ela estaria olhando por Bella agora? Negou com a cabeça, sentando-se na cadeira e levou as mãos sobre os olhos, ouvindo a algazarra de repórteres e as manchetes que a televisão, ainda ligada no primeiro andar, dava..



Ações da Cullen’s & Venturini despencam em velocidade jamais vista no mercado financeiro.

Quem realmente é a primeira Dama Cullen?


Seria a deslumbrante mulher do “Imperador” Edward Cullen a mais ralé das prostitutas?




Bella levou as mãos sobre os ouvidos, tentando, ao máximo, apagar aqueles sons de sua cabeça e subiu a mirada; todos os vidros de perfume estavam chão abaixo, espatifados. Edward andava de um lado para o outro, estava à beira de um ataque de nervos.



Prejudicaria aos filhos de Isabella Cullen o passado vergonhoso de sua mãe?


Ed – INFERNO! – Edward mirou seu telefone celular, que estava espatifado, o telefone residencial não parava de tocar, a gritaria lá fora se fazia ainda mais alta – FALE COMIGO, BELLA... PELO AMOR DE DEUS! – se ajoelhou em frente a ela, com os olhos vermelhos pela fúria. Bella o mirou, com a respiração ofegante e os nervos em frangalhos.
Bella – Eu não posso fazer isso com Linda e Gabriel, Edward, eles não tem culpa de tudo o que fui... – soluçou alto, levando a mão ao coração, que parecia se partir ao meio – Meus filhos não merecem que os olhem com desprezo pela fachada de vagabunda, que pelo resto da vida eu levarei na testa. – Edward negou com a cabeça – ESCUTE-ME, SEU TOLO... Seu maldito tolo! – seus dentes se bateram da intensidade que seus lábios tremiam – OLHE PARA MIM, EDWARD, E ME DIGA SE É JUSTO COM ELES, COM VOCÊ?
Ed – VOCÊ ESTÁ SENDO FRACA... COVARDE, BELLA!
Bella – Vão nos tirar tudo o que temos Edward... A mídia, concorrentes... EU JÁ LHE DISSE. – abaixou a cabeça pesada e Edward a procurou com o olhar – Isso iria acontecer algum dia, eu tinha certeza. – finalmente seus olhos se encontraram com os dele – Não te quero com Tânia... – negou com a cabeça – Que aquela filha da mãe morra de insanidade! Encarar o mundo e o que eu era, Edward... Porque agora eu sou uma dama, a sua dama. Para sempre sua, aqui. - bateu levemente sobre o peito.
Ed – Vamos embora daqui...
Bella – EU NÃO VOU FUGIR COMO UMA LADRA! – se levantou, levando as mãos sobre os olhos e chorou; chorou o desespero de uma magia acabada, do medo por ela e por todos.


O telefone voltou a tocar. Olhando no identificador, Edward viu que era Jasper. O atendeu.



Ed – O que?
Jasper – Que diabos está acontecendo, Edward? Por que não desmentem essa história ridícula? As nossas ações estão despencando de forma sobrenatural! – Edward fechou os olhos, os apertando.
Ed – Preciso de você, Jasper... Mantenha tudo sob controle por aí, já liguei para Emmett enquanto vinha para cá. – Bella arregalou os olhos, mirando Edward. Emmett, Rosalie; ela também seria envolvida. Abaixou a cabeça, respirando fundo.





Renée – Você vai ser uma grande mulher, meu amor! – fechou os olhos, ouvindo a doce voz de sua mãe – Não tenha medo desse mundo, minha filha, e nunca confie nele. Olhe sempre para frente, preciosa, e se orgulhe de seus atos. Não há ninguém que faça isso por você, além de você mesma. – Bella se arrepiou da visão de sua mãe trêmula lhe dizendo tais palavras – Eu não só matei seu pai com os meus segredos devassos... Matei a todos nós!





Bella – SAIA DESSA CASA! – mirou Edward, que havia desligado o telefone.
Ed – VOCÊ SÓ PODE ESTAR MALUCA.
Bella – SAIA DESSA CASA E VÁ ATÉ OS NOSSOS FILHOS, EDWARD. AGORA! – ela gritou com tanta fúria e tão alto, que Edward se paralisou, a mirando – VAI! – sua voz era estrangulada pelo choro – VÁ, E NÃO OLHE PARA TRÁS. VÁ, EDWARD! – se aproximou, o empurrando enquanto, apavorado, Edward lhe segurava os pulsos que o socavam no peito - EU NÃO AMO VOCÊ, NUNCA AMEI.
Ed – ESTÁ ME MACHUCANDO, BELLA! - ele olhou para cima, segurando o soluço na mesma intensidade que segurava a mulher a sua frente.
Bella – VAI! – em um tranco, se separou, caminhando até a janela, vendo as diversas pessoas que a todo custo tentavam conseguir informações. Estava um caos a rua.



Bella voltou-se rapidamente e, de surpresa, conseguiu empurrar Edward para fora do quarto e fechou a porta, passando a chave e se encostou à mesma, deslizando até se sentar no chão, sentindo e ouvindo os murros e gritos de Edward do lado de fora. Sentiu vontade de gritar de dor.


Bella limpou as lágrimas, se levantando e abriu se armário, se vestindo de acordo, prendeu os cabelos em um coque bem feito e bem preso, fez a maquiagem, que borrava quando as lágrimas entravam em contato com o lápis preto e se levantou, percebendo que Edward não estava mais à porta. Respirou fundo, pegando sua bolsa e abriu a porta, descendo com pressa pelas escadas.

A casa estava complemente escura e vazia, tirando pelo barulho lá fora. Ela olhou para trás, vendo a silhueta de Edward com um copo de vodka na mão no inicio da escada. Piscou os olhos, levando a mão à maçaneta e engoliu a saliva, se virando. Fechou os olhos, sentindo as batidas descompassadas de seu coração.

Seria o que o destino reservasse à ela. Seria o que destino reservasse a eles. Então, ela abriu a porta.




A fechadura se virou, a tensão atingiu seus ombros e seus olhos vermelhos e inchados pelo choro. Sentia o olhar de Edward a suas costas - ele a devorava, implorava para que ela se virasse, voltando a passar a chave na fechadura. Seu coração deu um forte baque antes de se por lento, e Bella se perguntou por quando tempo continuaria viva. Um soluço escapou de sua garganta, sentindo um calor de aproximar cada vez mais de si, e mais, e mais...

Apertou os olhos, deixando as lágrimas lhe lavarem o rosto. Seu corpo estremeceu sentindo o hálito quente e de vodka em seu pescoço. Abriu os olhos, mirando a escuridão, escutando o alarme e o forte barulho que se fazia lá fora. Sentiu as mãos firmes em sua cintura. Como Edward sempre fazia quando a pegava dali, seus corpos levemente se encostaram e ela soluçou novamente - de emoção, de horror e de vergonha.

Nada mais teria volta. Nada seria como antes. Seu maior segredo havia sido descoberto e era hora de encarar o mundo!



Edward apertou os olhos, negando com a cabeça. O cheiro de bebida o incomodava, os soluços de Bella lhe rasgavam o coração e alma. Uma forma, uma única forma de adiar o que estava por acontecer. Subiu as mãos até a cintura dela, lhe apertando com força, como sempre fazia quando a tocava ali, e ouviu outro soluço que lhe atingiu como um murro no estomago. Engoliu a saliva. Sua cabeça latejou pela vodka e sua visão estremeceu de um lado ao outro.

Será que eles vão sair da casa? Estamos de plantão aqui há mais de duas horas. A dama do “Imperador” pronunciará algo em sua defesa? Estamos ao vivo, não saia daí!


Bella sentiu vontade de levar as mãos aos ouvidos e os arrancar na unha, ouvindo as manchetes por diferentes vozes. Suas pernas se enfraqueceram e Edward a segurou pelos braços e a virou deixando o copo de vodka mais uma vez se espatifar no chão, causando uma pequena poça ao lado de seus pés.

Bella subiu os olhos até os dele, fixos nos seus, completamente nos seus. Edward negou com a cabeça novamente, torcendo os lábios em desgosto e mordeu seus próprios lábios, descendo as mãos até a cintura de Bella novamente e, em um tranco forte, a aproximou de si, colando seus corpos e a empurrou de encontro à porta, lhe arrancando a blusa de uma vez só, fazendo com que os botões voassem pelo chão da sala. Ela o encarou com a respiração ofegante, seus cabelos caiam nos olhos e os deles seguiam o mesmo rumo.

Bella – Não faça isso... – deu um sussurro trêmulo, tentando se livrar daquele sentimento que lhe corria cada pedaço de carne e de alma.



Edward fechou os olhos, deixando escorrer algumas lágrimas.


Apenas algumas horas, Edward, apenas algumas horas.
Aproximou sua boca do ouvido de Bella, lhe deixando sem ar.


Bella não ouvia e nem sentia mais nada além daquela sensação enorme de que algo havia se perdido e a voz trêmula e abafada do homem a sua frente. Ele mergulhou a mão em seus cabelos, se encontrando com sua nuca; o joelho foi para o meio das pernas de Bella e os lábios se aproximaram.

Ela soltou outro grito de dor antes de, com tanta fúria, unir seus lábios aos de Edward, que com a mesma intensidade penetrava sua língua naqueles doces lábios como se não houvesse o amanhã. A dança ritmada durou vários minutos, Bella podia sentir o gosto de sangue em sua boca. Seu próprio? O de Edward? Não sabia ao certo.


Beijavam-se como dois animais prestes a batalhar, com a vida valendo o prêmio final. Ele a pegou pelos cabelos, sem a machucar, lhe devorando o pescoço com mordidas e beijos molhados, lhe provocando com a língua. Bella jogava a cabeça para trás, lhe percorrendo com a unha do pescoço e as costas nuas e fortes. Ele cheirava a homem, ele cheirava a masculinidade, e ela teve medo de suas emoções e sentimentos. Estava enlouquecendo.

Por Deus, eu estou enlouquecendo! Pensou.

Sentiu as mãos lhe abrirem o fecho sutiã as mesmas se abrirem, pegando e massageando seus seios com rapidez e maestria; ele sabia o que estava fazendo. Oh, ele sabia!


Bella mordeu os próprios lábios, contendo o gemido do fundo de seu interior. Os movimentos eram tão ágeis e selvagens que ela duvidava que sua mente pudesse raciocinar de forma civilizada. Mas ela não era civilizada. Deixou escapar mais um par de lágrimas, sentindo a pressão do joelho de Edward em sua feminilidade.

Ele lhe subiu a saia preta social até a cintura, lhe arrancando a calcinha de uma única vez. Bella o olhou nos olhos, procurando o controle que precisava que viesse dele. Edward não tinha controle. Ele sentia seu interior em uma roleta russa; seu corpo inteiro protestava por algo que ele não sabia ao certo o que era.


Bella gemia, soluçava e deixava-se banhar por lágrimas sofridas que ele enxugava com beijos que lhe atingiam os lábios, pescoço e seios. Suas mãos a percorriam de cima a baixo e, um puxão, ergueu sua saia e, com a outra mão, lhe arrancou a calcinha, a jogando no primeiro canto que viu; a subiu mais, a deixando com as costas grudadas na porta

Olhe para mim! Ele lhe gritava com os olhos vermelhos e faiscantes enquanto a acariciava em seu ponto mais intimo. Voltou a lhe devorar os lábios, sentindo seu gosto doce, sentindo seu corpo inteiro estremecer quando em um único movimento a pegou no colo, a jogando no tapete da sala antes de se por cima dela, no meio de suas pernas.

Bella fechou os olhos, voltando a morder os próprios lábios, sentindo as mãos de Edward percorrerem o interior de sua coxa até novamente encontrar seu centro molhado e pulsante. Iriam se devorar ali, no chão da sala, sobre o tapete branco e imaculado.


Ela lhe ajudou a tirar o cinto e, com desespero e a testa franzida, ele abaixou a calça. Sua respiração ofegante se encontrou com a dela, seus olhos se encontraram com os dela. Bella negou com a cabeça. Era impossível dizer algo. Apertou os olhos, deixando escorrer outro par de lágrimas, que se perderam chegando a seus cabelos esparramados agora pelo tapete. Ele lhe subiu uma perna, a pressionando contra seu corpo.

Bella voltou a abrir os olhos, o apertando nos ombros, sem força o suficiente para impedir o que estava para acontecer. Seu corpo a traia, seu desejo a traia, suas emoções pareciam criar vida própria. Mordeu os lábios, abafando o gemido. O sentia se unindo a ela lentamente, se controlando para que não se movessem feitos loucos até o prazer final.

Bella – Edward. – lhe choramingou, entrando em desespero.


Santo Deus! Que diabos estavam fazendo? Ele soluçou alto também, colando seus lábios em um beijo sofrido. Bella o apertou contra o corpo. Sua testa escorria, a casa abafada se tornava ainda mais quente, seus corpos pegavam fogo, podia sentir.

Ela arqueou as costas com a primeira investida intensa e rápida, e seguida de outra e de outra. Cravou as unhas naquelas costas, que suavam como as dela suavam, suas mãos escorregaram e tudo o que Bella pode fazer foi agarrar o tapete com as mãos acima de sua cabeça. Tentou fechar os olhos, mas Edward protestou, aumentando ainda mais a intensidade dos movimentos. Ela franziu a testa, sem poder respirar.

Ele não podia respirar, seu coração batia com tanta força que teve a certeza que não estaria vivo quando tudo aqui terminasse. Mas não podia terminar. Sentiu vontade de gritar para aquela mulher a sua frente, que contorcia o corpo em espasmos violentos, segurando a todo custo o prazer dele e o seu.


Ela negava com a cabeça, pedindo para que parassem, para que parassem de despedaçar suas almas e corações como estavam fazendo agora, mas o corpo dizia ao contrário. Aquele maldito pecado os arrastava para um precipício de profundidade incalculável.

Ela soltou um grito alto e ele aprofundou as investidas com velocidade, mantendo o corpo dela imóvel abaixo o seu. Não conseguia raciocinar, sua mente entrava em curto circuito com seu coração, que agora parecia não bater mais. Não! Ele teve a certeza quando o clímax o atingiu com fúria e agonia, ele não batia mais. Continuou a se mover, lutando contra a própria natureza.

Bella não agüentou e fechou os olhos, contraindo o corpo e arqueando as costas; foi como se um raio a tivesse atingido de forma certeira. Seu corpo parecia imerso ao prazer, podia sentir Edward se desfalecer, se esparramando dentro dela com intensidade e agonia. Voltou à realidade com Edward a sacudindo pelos ombros.

Ed – RESPIRE! – ele lhe gritava e só então Bella se deu conta que não fazia isso. Sufocou-se, levando as mãos até os ombros de Edward, os apertando, pedindo por ajuda – OLHE PARA MIM... RESPIRE. RESPIRE! – ela puxou o ar com força, soltando em uma tosse grave e alta. Edward os girou, sem desconectar seus corpos, a colocando por cima dele para que seu peso não a sufocasse.


Bella respirou repetidas vezes até seu corpo tomar conhecimento do que era ar. Seu rosto estava vermelho e suado, seus cabelos lhe grudavam no rosto e sua intimidade ainda tinha profundo contado com a de Edward. Quando sua voz finalmente saiu, ela soluçou, caindo exausta sobre o corpo forte abaixo de si.

Edward levou as mãos sobre os olhos, não suportando a pressão, as lágrimas criavam vida e lhe molhava todo o rosto. E ela continuava a soluçar, chorando descontroladamente, cerrando os punhos com tanta força. Edward foi incapaz de tocá-la novamente. Sabia o que tinha feito. Sabia o que aquele sexo rápido e faminto tinha significado para Bella.


Então, como se pudesse ler seus pensamentos, ela se calou de repente, arregalando os olhos em horror, o mirando nos mesmos. Edward fechou os dele, não podia a mirar agora, não podia a ver tão internamente como faziam quando se olhavam nos olhos.

Ela se levantou, se afastando como se ele tivesse alguma doença contagiosa. Edward abriu os olhos, permanecendo deitado com o braço sobre os mesmos. Bella cambaleou procurando sua blusa e a vestiu, cobrindo o corpo com rapidez, tirando com fúria o cabelo do rosto. Tropeçou no primeiro andar antes de correr até seu quarto.

Edward ouviu a batida da porta e logo em seguida, com grito alto de desabafo, o som do telefone voltou a sua mente. Levantou-se, subindo as calças com os lábios entre os dentes; estava a ponto de ter um ataque de nervos.



XXX – As fotos estão comigo. – Edward apertou os olhos, respirando aliviado.
Ed – Você tem certeza, tem certeza que não chegou às mãos de ninguém?
XXX – Tenho. Ela acabou de sair daqui, estava atormentada, fedia a bebida e acho que precisava de um banho...
Ed – Tânia está insana... – seu coração vibrou alto.
XXX – Troca de favores, Edward.
Ed – Eu acertarei com você em uma hora. Tem meu endereço?
XXX – Sim, tenho seu endereço, mas como consigo chegar aí com essa confusão?
Ed – Alguém vai ir buscar-te; não fale com ninguém, não ligue para ninguém... Os cinco milhões estarão na sua conta até a meia noite. – engoliu a saliva.
XXX – Sim, eu sei que vão estar.
Ed - Não há copias?
XXX – Eu trabalho com isso, essas são as verdadeiras. Tânia me assegurou que eram as únicas que tinha. E também me contou sua fonte... – Edward cerrou os punhos.
Ed – Quem?
XXX – Mike Newton. – Edward murmurou um palavrão alto antes de recuperar o controle.
Ed – Eu vou matar aquela filho da Puta! Cuide disso como se fosse a sua vida. Aliás, já que estamos falando de vida... Sabe o que sou capaz de fazer se essas fotos não chegarem até a minha mão, não sabe?
XXX – Sei! Não se altere Edward, cinco milhões e você tem as suas fotos.
Ed – Sim. – não esperou por respostas, desligou o telefone, o colocando no gancho.


Em menos de duas horas o destino de sua família estaria resolvido.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Capítulo Novo - ULM II

Olá meninas,

MIL desculpas pela demora em vir aqui deixar um capítulo novo, ou até mesmo uma explicação pra vocês, maas tive um grande problema em família, e realmente não tive como vir antes.
Peço desculpas mil vezes, mas foi realmente impossível.

Graças a Deus tudo se resolveu, e voltamos a rotina normal, e prometo, como recompensa, que domingo eu venho postar o próximo, não judiarei tanto assim de vocês mais :x

Enfim, espero que gostem, comentem e façam uma Nanda bem feliz.

Beijos beijos e beijos

Nanda B.

Uma Linda Mulher - 2ª Temp. - Aquele Segredo.





Falling from cloud 9
Caindo da nuvem mais alta
Crashing from the high
Desmoronando das alturas
I'm letting go tonight
Estou abandonando tudo nesta noite
Yeah, I'm falling from cloud 9
Sim, estou caindo da nuvem mais alta



Katy Perry - Wide Awake
















Nada melhor do que voltar para casa depois de férias e festas maravilhosas, não é mesmo? Bella deu um gostoso abraço em Nelita por pouco tempo e Gabriel logo a afastou, a abraçando com ainda mais força, logo Linda pediu atenção e Nelita sorriu, a abraçando também e com um beijo de seu galã preferido, Nelita cumprimentou a Edward, que descarregava as malas do carro. Conversaram por alguns minutos antes de o café da tarde ser servido. Bella elogiou o café de Nelita que tanto havia sentido saudades.



Linda estava um pouco amuada nessa semana, Bella se preocupou e, durante todo o dia, a carregou de um lado para o outro consigo, também era único lugar que a mesma ficou. Haviam deixado a casa de Bella depois do almoço da semana seguinte do Ano Novo, ainda podia sentir todas as sensações da queima de fogos, havia sido mágico, havia sido uma prova viva que o universo estava conspirando ao seu favor. Ela abraçou a Linda, lhe dando um beijo na bochecha e a mesma fechou os olhinhos, se aconchegando ao colo de Bella, que lhe deu o seio para que se alimentasse.


Bella – O que se passa, preciosa, está com sono? – com o dedo, acariciou a bochecha da filha, que depois de cinco minutos parecia dormir tranqüilamente.



Bella fechou os olhos, se sentindo cansada da viagem. Ouviu Edward falando sobre algo no escritório, sua voz às vezes era alta e às vezes baixa, naturalmente estava falando com alguém sobre a Cullen’s, e ela mal via a hora de fevereiro chegar e, junto com ele, seu tão adorado emprego!

A segunda amanheceu com pressa; Gabriel assistia a seu desenho, tomando seu copo de leite e Linda permanecia no colo de Bella. Edward havia saído cedo para o trabalho, as férias prolongadas haviam terminado.






Nelita havia saído para as compras de janeiro; ela e Bella haviam feito a lista com rapidez enquanto tomavam o café da manhã. De repente, sentiu uma pequena vertigem, um gosto amargo subiu em seus lábios. Linda estava em seu colo e seus instintos gritaram para que ela se sentasse rapidamente. A menina pareceu notar que algo estava errado, pois abriu o berreiro chorando até que lhe faltassem lágrimas.


Bella respirou fundo uma e duas vezes, para então depois colocar Linda de encontro a seus seios e acalmar o mais rápido possível. Edward chegou em casa já se passavam das oito, Gabriel desenhava algo no chão do quarto de Bella, que na cama revisava novamente os últimos relatórios da Venturini que a manteria atualizada com os acontecimentos da empresa. Linda dormia ao seu lado na cama, de bruços e rodeada de travesseiros caso decidisse se mover ou pensar em cair da cama. A mão de Bella lhe alisava as costinhas com carinho enquanto a outra mantinha o relatório erguido frente a seu rosto.

Ed – Boa noite! – Gabriel abriu um sorriso e Edward se abaixou lhe dando um beijo na testa – Tudo bem, amigão?
Gabriel – Tudo certo, pai. Estou fazendo desenhos, mamãe me deu algumas dessas folhas cheias de quadrinhos... – Edward sorriu, tirando uma mexa de cabelo dos olhos e observou Bella que, com um sorriso, esperava que ele desse a volta na cama.
Bella – Tudo bem? – lhe deu um selinho.
Ed – Tudo, apenas cansado, bastante cansado... – acariciou os cabelos de Linda, lhe beijando o pescoçinho. – Preciso de um banho.
Bella – Já jantou?
Ed – Não, ainda não.
Bella – Nelita já se recolheu, eu preparo algo para você...
Ed – Não, não precisa! Eu esquento alguma coisa, fique de olho neles. – Bella assentiu e voltou a prestar atenção nos relatórios e Edward entrou no banheiro e logo depois no chuveiro. Ela sorriu se levantando da cama.


Bella – Filho olhe a sua irmã, vou esquentar a janta do papai e já subo. – Gabriel assentiu, voltando a desenhar.

Descalça, Bella desceu as escadas. Droga! Aquela sensação novamente. Fechou os olhos por dois segundos, algo estava errado, algo estava estranho. Caminhou até a cozinha e, em 10 minutos, colocou a mesa e esquentou a comida de Edward, deixando tudo a postos para que ele somente jantasse.

Às 23:00 as crianças dormiam. Bella se deitou e Edward foi logo em seguida e a abraçou de encontro ao corpo e Bella sorriu, correspondendo ao abraço.

Bella – Muito trabalho?
Ed – Por pouco tempo... Você logo estará de volta e tudo ficará mais calmo. – ela assentiu, sorrindo - Linda está bem?
Bella – Está um pouco amuada e quietinha demais, mas acho que são os dentinhos. –Edward concordou.
Ed – E Gabriel? Conversei com ele durante a janta, me disse que não passou bem hoje...
Bella – Nada demais, apenas uma vertigem.
Ed – Tem certeza que está bem? Podemos marcar com a doutora Clarissa e...
Bella – Estou bem, Edward! – lhe beijou levemente o pescoço – Apenas senti sua falta hoje...
Ed – Também senti sua falta, durante todo o dia. – fechou os olhos, bocejando – Se eu não estivesse tão cansado, faríamos amor à noite inteira. – Bella sorriu.
Bella – Bobo. – bocejou também, alisando os cabelos de Edward, que começava a adormecer.
Ed – Se não se sentir bem amanhã, me ligue.
Bella – Edward está tudo bem.
Ed – Prometa que vai me ligar, Bella.
Bella – Ok, ligarei caso isso aconteça!
Ed – Assim é melhor. – suspirou.
Bella – Boa noite!
Ed - Boa noite, Bella! – ela sorriu, permanecendo alisar os cabelos dele, que em poucos minutos estava completamente adormecido e com a respiração ritmada.



 Bella observou o céu, estava escuro e totalmente sem estrelas, as sombras das nuvens chegava a dar até medo. Fechou os olhos, se abraçando ainda mais a Edward, antes de ouvir o choro de Linda do outro quarto. Levantou-se na mesma hora, indo até o quarto da filha.

Bella – O que acontece, meu amor? - Bella a pegou no colo e na mesma hora Linda se acalmou, procurando o conforto nos braços de Bella, que lhe abraçava, protegendo aquele pequeno embrulho com sua própria vida – Está tudo bem, preciosa... – sentou-se na cadeira, encolhendo os pés.



.



O dia amanheceu nublado, nublado e totalmente chuvoso. Bella serviu o café da manhã e, com um beijo nas bochechas de Gabriel, lhe entregou a caneca de leite quente.

Gabriel – Mãe pode me dar o controle? – Bella o entregou.
Bella – Não coloque muito alto porque Linda está dormindo, não dormiu bem essa noite, ok?
Gabriel – Ok. – Bella amarrou novamente seu robbie, caminhando até a cozinha e preparou o café preto para ela e para Nelita, que depois das nove logo saiu para uma consulta médica.

Lavava a louça do café quando Gabriel apareceu na porta.

Gabriel – Mamãe, o que é prostituta? – Bella deixou a xícara cair de sua mão, se espatifando na pia, espalhando cacos para todo os cantos. Gabriel se assustou, dando um pulo para trás.
Bella – Desculpe, querido... Onde foi que ouviu essa palavra?
Gabriel – Na televisão. Os jornais de todos os canais estão falando que você era uma prostituta...


Por alguns segundos, o coração de Bella parou de bater ela tinha certeza. O telefone começou a tocar sem parar e outra xícara que estava em sua mão se espatifava pelo chão da cozinha. O ar lhe faltou e sua cara estava pálida feito um folha de papel branco, suas mãos tremeram e suas pernas lhe faltaram com tanta rapidez e intensidade que ela se segurou na borda da pia, cortando seu dedo com um caco de vidro. Gabriel tentou se aproximar.


Bella – NÃO! – tentou respirar fundo, engolindo a saliva – Tem caco, suba para o seu quarto.
Gabriel – Mamãe está passando mal novamente?
Bella – Suba para o seu quarto, está descalço, procure seu chinelo, Gabriel. Vá. Agora. – ele arregalou os olhos, correndo escada acima.


A cabeça de Bella girou e um trovão forte rasgou o céu e, em poucos segundos, o barulho foi alto e assustador. Caminhou pelos cacos com pressa e sem se importar com os cortes que se fazia em seu pé, o sangue que escorria de seu dedo sujou sua camisola branca. Ela olhou a televisão com a testa franzida e as lágrimas brotando em seus olhos vermelhos e brilhantes pelas lágrimas.


Que Deus permitisse que fosse um sonho!


Seu estomago se revirou ao pegar o controle com desespero e ir passando os canais; levou as mãos à boca, soltando um grito de horror ao ver as manchetes. Tudo parecia em câmera lenta; seus olhos deixaram deslizar a primeira lágrima enquanto seu corpo inteiro, trêmulo, tentava assimilar o que seus olhos se recusavam a acreditar.


Santo Deus! Seu passado estava estampado em todos os canais de rede nacional.


.





Ed – SUA FILHA DA MÃE! VOCÊ ESTÁ MALUCA, TANIA? – a loira, que até então parecia possuída, o olhou com fúria. Edward negou com a cabeça, jogando tudo que havia em cima da sua mesa chão abaixo, o barulho de vidro de espatifando ecoou pela sala inteira.

Tania recuou com os olhos vermelhos e os cabelos bagunçados pelo rosto magro e abatido, observando o homem completamente fora de si a sua frente.

Tania – Eu ainda não entreguei as fotos... – seu tom era ameaçador e Edward se paralisou, a olhando – MAS PRESTE ATENÇÃO, EU TENHO UM PREÇO POR ELAS.
Ed – VOCÊ ESTÁ MALUCA, TANIA, SÓ PODE ESTAR MALUCA! – ela novamente se assustou, se espremendo ainda mais a parede. Edward negou com a cabeça, afrouxando a gravata e tirando o paletó de uma vez só, o jogou no chão em qualquer lugar antes de sua mente tentar assimilar o que estava acontecendo.

Tania havia ido a impressa. Tania havia dado informações anônimas a uma rede de televisão dizendo que...

Tania – E EU VOU FAZER PIOR SE NÃO DER O QUE QUERO. TENHO FOTOS DA VAGABUNDA DA SUA MULHER, A CONSEGUI DURANTE ESSES MESES... MALDITOS MESES NO QUAL TODOS DESSE MALDITO MUNDO SE ESQUECERAM DE MIM. – Edward sentiu vontade de estapear aquela cara pálida e magra.

Tania só podia estar fora de seu juízo normal!

Ed – VOCÊ É UMA DESGRAÇADA, TANIA! – jogou longe o abajur alto que estava ao lado da poltrona. Seus cabelos caiam sobre seus olhos e sua roupa estava amassada, seus olhos vermelhos de raiva e desespero.
Tania – NÃO, VOCÊS QUE SÃO. VOCÊ QUE É. ESTÁ TÃO NERVOSO POR QUE, EDWARD? UM DIA TODOS TERIAM QUE SABER QUE A VAGABUNDA DA SUA MULHER É UMA...

Ele avançou com tanta pressa para cima dela, que Tania se calou. Edward a encostou à parede, a apertando contra a mesma, lhe sacudindo os ombros até que Tania perdesse o ar.


Tanya – DÓI SABER A VERDADE, NÃO É MESMO? NEGUE... NEGUE QUE ELA ERA UMA..
Ed – CALA-TE, TANIA, ANTES QUE EU FAÇA ALGO NO QUAL VOU ME ARREPENDER DEPOIS! – Edward a soltou em um tranco, a fazendo cair no chão. Tania gargalhou escandalosamente, ela estava completamente fora de si.
Tania – Case-se comigo agora... Agora que todos sabem o que a sua mulherzinha perfeita é. Case-se comigo e direi que tudo não passa de um grande mal entendido.
Ed – CALA A SUA BOCA, SUA VAGABUNDA! – andou pela sala como um leão enjaulado; seu corpo inteiro tremia.

Bella, seus filhos, sua irmã. Fechou os olhos na tentativa alucinada de adquirir controle, mas esse estava bem longe dele.

Tania – Entregarei as fotos essa tarde, Edward. Só vim avisar-te para que não tenha um ataque do coração. – gargalhou, remexendo o corpo tão magro e trêmulo – ESSE É O SEU CASTIGO DEPOIS DE TANTOS ANOS, POR TER ME DEIXADO POR UMA PROSTITUTA DE QUINTA CATEGORIA.

Edward segurou a mão que, na certa, deixaria uma grande marca do rosto de Tania. Que Deus o perdoasse, mas a vontade de bater naquela mulher era tão grande como o abismo que se formava dentro dele naquele instante. O telefone tocava sem parar, todas as manchetes falavam sobre a mesma coisa. Se a sala não fosse a prova de som, todos já saberiam da discussão que ocorria no lado de dentro da sala.

Ed – Isso não pode estar acontecendo... – negou com a cabeça, sentindo sua respiração falhar – Não pode ter feito... REALMENTE NÃO PODE TER FEITO ISSO, TANIA!
Tania – POIS EU FIZ. Foi bom se esfregar com ela enquanto eu chorava a morte da minha tia? Foi bom lhe distribuir diamantes quando deveriam estar no meu pescoço? Foi bom me deixar sozinha todos esses anos, Cullen? EU DEVERIA TER SEU SOBRENOME! - gritou com seu último suspiro antes de se por vermelha pelo descontrole e a falta de ar – TODOS VÃO SABER QUEM SÃO VOCÊS. TODOS VÃO SABER QUE AQUELES BASTARDOS QUE CHAMAM DE FILHOS, PODERIAM SER CHAMADOS DE FILHOS POR QUALQUER HOMEM QUE ELA JÁ TENHA DORMIDO NESSE MUNDO.


Ed – CALA A BOCA, TANIA! – levou a mão por sobre os olhos e logo depois pegou o telefone na mão.

Precisava falar para Bella: Não ligue a televisão, pegue o carro e vá para o mais longe que puder com as crianças.”


Eles destruíram sua empresa, seu casamento, destruiriam Bella, ele, seus filhos, sua família. A Mídia. A imprensa... Tânia.


Seu estomago se reverteu e Edward se sentiu tão fraco que suas pernas lhe faltaram. Eles destruiriam com tudo, com tudo o que ele jurou amar pelo resto da vida.


Tania – Como é a sensação, Edward? – se levantou como uma bêbada, cambaleando até ele. Se bem que Edward podia sentir o cheiro de álcool e de cabelos maus secos – COMO É SE SENTIR A BEIRA DE PERDER TUDO O QUE MAIS VALORIZA EM VIDA? CASE-SE COMIGO. CASE-SE COMIGO E DEIXE AQUELA VAGABUNDA PARA TRÁS. – Edward a sacudiu, a empurrando novamente para longe de si e Tania, com outra gargalhada sobrenatural, voltou a cair no chão. Ele levou as mãos à cabeça, se levantando - ELES NUNCA VÃO TE AMAR COMO EU TE AMO, EDWARD. FOMOS FEITOS UM PARA O OUTRO.
Ed – CALA-TE E ESCUTA O QUE EU VOU TE FALAR, TANIA. VOCÊ VAI DESMENTIR TODA ESSA HISTÓRIA... – ela gargalhou, negando com a cabeça – VAI DIZER QUE SE ENGANOU E QUE NÃO TEM PROVAS NENHUMA PARA DAR À ESSE SEU AMIGO DA IMPRENSA...
Tania – EU VOU ACABAR COM AQUELA VADIA! VOU ACABAR COM VOCÊ E COM A VIDA DOS SEUS FILHOS! – se levantou, buscando sua bolsa, e Edward rapidamente a pegou, a jogando para o outro canto da sala.
Ed – Não vai a lugar nenhum! – a pegou pelo braço, a machucando, jogando Tania no sofá. Ela tirou os cabelos da cara, o mirando.
Tania – Quanto paga por ela, Edward? Por uma quantia razoável, posso dormir em sua cama e ter um filho seu, porque isso ela não pode mais, também. O sexo é tão maravilhoso assim?


Edward pegou o telefone, tentando mais uma vez ligar para casa. Nada. Ninguém atendia. O alvoroço de fotógrafos e repórteres no térreo já podia ser ouvido de onde ele estava. Seu coração deu um salto. Há essas horas, em sua casa, as coisas estariam ainda mais piores.


Tania – Não adianta me manter presa aqui, as fotos não estão comigo. Se eu não ligar a cada duas horas, a minha fonte... Opa! – soltou outra gargalhada – Estará nas mãos de quem quero em menos de 20 minutos. – ele engoliu a saliva e, rogando por calma, pegou seu telefone celular, discando rapidamente.
Ed – Jonas, quero que busque minha mulher e meus filhos e os leve para o mais longe que puder dirigir. – houve uma pausa – Eu sei, sei o que se passa. Se for possível, passe frente a todo mundo. Leve mais cinco com você, os tire de lá nem se for à força... Não fale com ninguém, não pare em nenhum lugar, não diga nada, Jonas, isso é uma ordem! E, se não for cumprida, vai passar a ser uma ameaça. E que Deus te proteja se isso acontecer! – bateu o telefone com força, abrindo mais um botão da camisa.


- Parece que ainda não há fotos ou provas concretas, mas fonte intima do casal afirma: a esposa do “imperador Cullen” é uma prostituta. Para mais noticias, não saia daí!

- Não se revelou o nome da fonte, mas teremos fotos dentro de algumas horas. É inacreditável que a bela dama do “Imperador Edward Cullen” seja mesmo uma prostituta... Não saia daí, voltamos em alguns instantes com mais noticias do maior escândalo de todos os tempos.




O telefone voltou a tocar e Edward o atendeu com pressa, jogando longe o copo de sua mão.


Jonas – Já estamos a caminho da sua casa, senhor, e não somo os únicos. Milhares de carros de repórteres se dirigem ao mesmo local. – Edward fechou os olhos por alguns segundos.


Raciocine, Edward, apenas por alguns segundos!


Jonas – Senhor, ainda está aí? – perguntou o segurança de longa data.
Ed – Estou. Faça o que e estou mandando. – abriu os olhos vermelhos e brilhantes pelas lágrimas do desespero – Não, não vai ser preciso, apenas tire minha mulher e meus filho com segurança daquela casa que eu me viro. Minha mulher vai saber onde ir, ela sabe para onde ir...





Nelita – BELLA MENINA, ENTRE NESSE CARRO, PELO AMOR DE DEUS! – Nelita gritou desesperada antes que os seguranças pegassem Bella a força pelos braços. Gabriel chorava assustado e Linda gritava a plenos pulmões no colo da mãe, que fazia rapidamente as malas.
Gabriel – MAMÃE, O QUE ESTÁ ACONTECENDO? – Bella soluçou alto, deixando outra lágrima escorrer.
Nelita – BELLA, PELO AMOR DE DEUS! EDWARD SABE O QUE ESTÁ FAZENDO...
Bella – PRESTE ATENÇÃO, NELITA, LEVE MEUS FILHO COM VOCÊ.
Gabriel – MAMÃE, VOCÊ PROMETEU...
Bella – Filho, acalme-se! – abaixou o tom de voz, entregando Linda para Nelita, que a todo custo tentava acalmar a menina. Bella se ajoelhou na altura do filho, com os cabelos pelo rosto, os olhos inchados e vermelhos pelas lágrimas – Filho, por favor, escute-me! – sua respiração ofegante assustava Gabriel – Preciso que me faça um favor... Sim? Um favor.
Gabriel – CADÊ O PAPAI? ELE SABE O QUE FAZER, MAMÃE...
Bella – ESCUTE-ME, FILHO! Vai entrar no carro com Nelita e Linda e vão para a casa da mamãe... Se lembra como lá é divertido? – tentou fingir o sorriso fracassado pelas lagrimas que escorriam por sua face – Se lembra? Irá para lá com Nelita e Linda e eu e o papai vamos logo atrás, certo? Vocês vão à frente e nós logo atrás... Me espere na piscina. – outro grito de Linda rasgou o coração de Bella - Seja um bom garoto, filho, o homem da casa. Eu preciso que me ajude nesse momento. – Gabriel pareceu entender e enxugou as lágrimas, abraçando fortemente Bella, que retribuiu o abraço – Isso, eu te amo, meu amor, eu te amo!
Gabriel - Eu também te amo, e cuidarei de Linda por você! – Bella soluçou orgulhosa e se levantou do chão, caminhando até Nelita, que assustada e também chorando tentava acalmar Linda.
Bella – Agora, arrume suas coisas...
Jonas – Não vamos sem a senhora, Sra. Cullen. – Bella lançou um olhar fatal, como se quisesse matar os três homens a sua frente. Podia ouvir a gritaria e o barulho na porta de sua casa.
Bella – Isso é uma ordem minha, não do senhor Cullen: você vai pegar essa mulher e meus filhos e os vai levar até um lugar seguro, e do resto cuido eu, está ouvindo ou preciso ser mais clara, Sr. Jonas? – o segurança tentou falar algo, mas foi impedido; Bella pegou Linda nos braços, se sentando na cadeia mais próxima e a encostou sobre os seios, cantando uma canção de ninar, a primeira que veio a sua cabeça.

Nelita arrumava tudo o que podia levar, com pressa, sob o olhar severo dos três homens a sua frente. Por fim, Gabriel apareceu em sua frente, pronto e com os olhos vermelhos do choro.

Bella – Isso, filho, é ótimo garoto, meu amor!


Nelita – Bella, pelo amor de Deus! Edward vai te matar se souber que não partiu conosco... – Bella não respondeu, continuou a acalmar Linda, que apenas choramingava assustada. Pediu silêncio a todos os presentes e, em uma caminhada pelo quarto, a pequena parou de chorar, se agarrando com as mãozinhas na camisola de Bella, como se sentisse que a mãe a deixaria por um breve tempo.

Bella falou em voz baixa, caminhando junto com os três homens enormes que seguravam as quatro malas.

Bella – Fique lá e não atenda ao telefone e ninguém a porta, entende? Em dois dias Jonas os levará a outro lugar e eu e Edward iremos até vocês, cuide dos meus filhos, Nelita eu lhe imploro! Olhe pelos meus filhos. – Gabriel segurou o choro o mais rápido que pode. Bella entregou Linda a Nelita, que a segurou da mesma maneira que Bella a segurava, emitindo os soluços altos que brotavam em sua garganta – Está tudo bem, querida, logo tudo isso vai passar... – sua voz se afogou pelas lágrimas. Estava mentindo, e mentindo feio! – Vá, filho! Confie no Jonas, ele vai te proteger. – Gabriel assentiu.

Bella o beijou, o abençoando com o sinal da cruz e fez o mesmo com Linda, que a olhou nos olhos como se pedisse para que Bella a pegasse; foi o suficiente para que ela quase perdesse o controle novamente. Beijou a cabecinha da filha e o rosto de Nelita.


Bella – Ande, Jonas! Não me faça repetir as minhas ordens. - sua voz era dura. Jonas negou com a cabeça e, formando uma grande escolta com os demais seguranças, colocaram Gabriel e Nelita, com Linda em seus braços, no carro.


Bella respirou fundo na busca por ar. Pelo menos estariam seguros de tudo que estaria por vir. Fechou os olhos; havia colocado tudo do qual Linda ou Gabriel poderiam precisar nas malas, confiava em Nelita e sabia que ela não falharia com seus filhos. Que Deus os olhasse por ela, que Deus os protegesse, por tudo que era mais sagrado!


O carro tomou movimento e Bella fechou a porta rapidamente, passando as trancas e correu sobre os cacos de vidro, caminhado até o escritório.


Respire, Bella, antes que desmaie e ninguém poderá te socorrer. Respire, Isabella, respire!



Ela não conseguiu respirar, sua mente escureceu e sua visão já não podia ver mais nada.



.



Jonas fechou a casa com a chave, montando esquemas com os seguranças, cercando toda a casa. Nelita deixou Linda adormecida em seu berço, coberta pela manta branca na qual Bella havia colocado na mala; a menina não sentia fome e estava mais calma, graças ao irmão, que havia a todo custo a distraído na viagem!

Nelita pegou o telefone, ligando para Edward e dizendo que estavam seguros na casa de campo de Bella. Gabriel estava no sofá, bebendo água com o açúcar para se acalmar; disse que Linda dormia tranquilamente e que ela manteria as coisas sob controle.

Ed – E Bella? Ela está por perto, ou está com Linda?


Nelita não pode completar a resposta. Mais uma vez, ouviu o apelo de um homem desesperado para que ela cuidasse de seus filhos, e Nelita entendeu que tudo o que Bella havia feito era exatamente o que ele pedia agora: havia cuidado de seus filhos. Bella estando longe deles, a atenção se concentraria somente nela e esqueceriam das crianças.

Fechou os olhos, pedindo para que os anjos olhassem por aquela mulher, ela olharia pelas crianças. Estavam seguras junto a ela e distantes da sujeira que iriam fazer como nome da mãe delas e com nome Cullen.


Edward bateu a porta na cara dos mais de 60 fotógrafos que estavam em sua porta, os seguranças logo tomaram rédeas da situação, afastando todos da proximidade da casa. Ele entrou e correu para o andar de cima.

Ed – BELLA? BELLA? MERDA! - bateu a porta de seu quarto e do de Gabriel, desceu as escadas entrando na cozinha e viu a confusão de cacos de vidro no chão. Sua cabeça girou.

Santo Deus! Onde ela estava?